O Historiador Boris Fausto faz uma análise de toda a conjuntura da História do Brasil, desde o período Colonial até a chamada Redemocratização, atravessando outros períodos igualmente importantes de nossa história, como a Era Vargas e Regime Militar.
O DOCUMENTÁRIO REPÚBLICA VELHA
O documentário pode ser dividido em sete episódios que descrevem, de forma simples e bem trabalhada (com imagens e recortes de informativos da época) mais de 500 anos de nossa história.
QUEM É BORIS FAUSTO
Imagem retirada de http://investprevestibular.com.br/historia-do-brasil-por-boris-fausto/
Boris Fausto (Historiador e Cientista Político) é filho de imigrantes e já participou de vários livros, além de lançar um livro totalmente voltado para a história do Brasil. Este documentário é baseado nas informações deste livro.
Sua principal obra é A Revolução de 1930 - historiografia e história publicada pela primeira vez em 1970. Tal livro é onsiderado um clássico das ciências sociais brasileiras, pois contesta as versões que defendem São Paulo durante a Revolução de 1930 e na Revolução Constitucionalista de 1932 (apesar de Boris Fausto ser paulista).
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) abriu inscrições até o dia 25 de abril de 2016 para o Prêmio Rodrigo Melo. Este ano (2016), 8 projetos serão premiados com o valor de R$ 30 mil. As categorias são iniciativas de excelência em técnicas de preservação e
salvaguarda do Patrimônio Cultural; e iniciativas de excelência em
promoção e gestão compartilhada do Patrimônio Cultural.
Promovido pelo Instituto de Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional (Iphan) desde 1987, o Prêmio Rodrigo Melo Franco
de Andrade prestigia, em caráter nacional, as ações de preservação do
patrimônio cultural brasileiro que, em razão da originalidade, vulto ou
caráter exemplar, mereçam registro, divulgação e reconhecimento público.
Oferecida anualmente a empresas, instituições e
pessoas de todo o Brasil, a premiação tem destacado, ao longo dos anos, a
diversidade e a riqueza do Patrimônio Material e Imaterial Brasileiro,
nas manifestações culturais, nas antigas e modernas curvas da
arquitetura nacional, ou em grandiosas paisagens arqueológicas e
naturais. Junto a todas elas, muito além da atuação do poder público,
está o olhar zeloso de inúmeros parceiros – comunidades, organizações da
sociedade civil e empresas – que se mobilizam para a preservação da
cultura local.
O prêmio foi assim denominado em homenagem ao
fundador do Iphan, para destacar as iniciativas que compartilham dos
mesmos ideais. O advogado, jornalista e escritor Rodrigo Melo Franco de Andrade
nasceu em 1898, em Belo Horizonte. Redator-chefe e diretor da Revista
do Brasil, ele iniciou a vida política como chefe de gabinete de
Francisco Campos, atuando na equipe que integrou o Ministério da
Educação e Saúde do governo Getúlio Vargas. Entre 1934 e 1945, período
em que Gustavo Capanema era ministro da Educação, Rodrigo integrou o
grupo formado por intelectuais e artistas herdeiros dos ideais da Semana
de 1922, quando se tornou o maior responsável pela consolidação
jurídica do tema Patrimônio Cultural no Brasil. Em 1937 fundou o Serviço
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atual Iphan, o qual
presidiu por 30 anos.
O suíço Jean William Fritz Piaget foi um biólogo, psicólogo e epistemólogo, considerado um dos mais importantes pensadores do século XX. Nasceu em 9 de agosto de 1896 e faleceu em 16 de setembro de 1980, Genebra.
Defendeu uma abordagem interdisciplinar para a investigação
epistemológica e fundou a Epistemologia Genética, teoria do conhecimento
com base no estudo da gênese psicológica do pensamento humano.
Apresentação do Seminário de Educação Patrimonial pela equipe "A gente tomba, mas não cai!"
Na disciplina de Educação Patrimonial, aprendemos que o Brasil passa por um momento de reestrutura dos conceitos sobre Patrimônio. Até certo tempo, Patrimônio Histórico era visto de uma forma bastante simplista e limitada, como Igrejas e monumentos de arquitetura Barroca (pois eram sinônimo de Patrimônio Histórico em outras localidades), entre outras coisas.
Apesar de vivermos em Sociedades estruturadas, essas estruturas estão sujeitas a mudanças e conforme seguem esas mudanças da Sociedade, mudam, logicamente, os Conceitos do que é Cultura, Patrimônio e, consequentemente, as necessidades de preservação de cada um destes.
O entendimento de Patrimônio vai muito
além: Festejos, costumes, danças e saberes são apenas alguns dos novos
entendimentos. É fato que novas metodologias serão necessárias para atender toda essa nova bagagem de entendimento que paira sobre o assunto Educação Patrimonial.
Para tanto, nossa proposta dentro do Seminário da disciplina de Educação Patrimonial é "A Tecnologia favorecendo a Educação Patrimonial na sala de aula". Por isso, a turma do curso de História (3º Semestre - Noite) criou este Blog, além de ser uma forma de execitar o Conhecimento dessa disciplina.
EQUIPE
A apresentação deste Seminário ficou com a Equipe "A Gente Tomba, mas não cai" formada por Rita, Francisco de Assis, Ivone e Carlos (na foto acima, segue da esquerda para a direita).
Nossa proposta é, além de de debater o assunto em sala de aula, propor aos alunos o uso de ferramentas tecnológicas de fácil acesso para trabalhar a Educação Patrimonial na sala de aula e em sua forma de ver o Mundo: A Internet e aplicativos móveis. Com isso, os alunos irão:
Descobrir o significado da expressão patrimônio histórico;
Investigar a importância do patrimônio histórico para a nossa turma;
Conhecer os cuidados necessários com os patrimônios históricos;
Utilizar os recursos existentes no tablet e no laptop visando construir conhecimentos novos relativos ao tema de aula;
Compreender e vivenciar um trabalho de investigação cientifica;
Desenvolver competências e habilidades para expor ideias próprias,
realizar atividades com autonomia, perceber a importância da
socialização do conhecimento.
HISTORIADORESNa proposta do Seminário, o Professor exigiu a apresentação de dois Historiadores que trabalhem na área. Nossas escolhas foram:
Mineiro e Historiador atuante na área de pesquisa, Curadoria e Consultoria em História, entre outras.
Ainda, foi apresentado um vídeo de Peter Burke (Historiador e Doutor inglês), onde este discute o uso das tecnologias no auxílio da metodologia de História nas escolas. O acesso a Internet (consequentemente, a informação) facilita o aprendizado, além de ser uma tendência por causa do desenvolvimento da Sociedade e das ferramentas de ensino. Segue vídeo:
CARTOGRAFIA COLABORATIVAUma das propostas de tecnologia na discussão de Educação Patrimonial é a da Cartografia Colaborativa: Um mapeamento conjunto usando um Banco de Dados (já existente ou mesmo criado para atender uma demanda específica) na intenção de criar um Mapa, traçando caminhos, trilhas históricas ou onde o Indivíduo pode seguir até o Patrimônio mais próximo.
Entre
as suas funções estão a coleta, sistematização e interpretação de
dados, além de fornecer metodologias e estabelecer parâmetros à
mensuração da atividade do campo cultural e das necessidades sociais por
cultura, que permitam a formulação, monitoramento, gestão e avaliação
das políticas públicas de cultura e das políticas culturais.
Ou seja, a plataforma permite que, tanto Agentes Culturais quanto indivíduos da Sociedade (genericamente falando) acessem informações de interesse e serviço cultural em um único lugar, de forma a facilitar a busca.
Os exemplos de mapeamento apresentados durante o Seminário foram:
Projeto CulturaEduca: Desenvolvida pelo Instituto Lidas (presidente Inaê Batistoni), a plataforma CulturaEduca
é uma ferramenta pedagógica virtual criada para a articulação dos
chamados “Territórios Educativos” (espaços que reúnem agentes de
procedências diversas –bibliotecas públicas, coletivos culturais,
cinemas, teatros, associações de bairro, escolas de educação básica e
universidades). O Portal reúne dados do IBGE, CRAS, CREAS, UBS e do MEC.
Cartografia Colaborativa do Crato: Formatar ações,programas,projetos e marcos legais voltados para a preservação patrimonial bem como no fortalecimento das ações culturais. O link leva a um site onde há toda a proposta do grupo, além de um formulário para cadastramento de Agentes de Cultura e até mesmo Voluntários.
Outros apresentaremos aqui, complementando a ideia:
OpenStreetMap: Projeto de mapeamento colaborativo para criar um mapa livre e editável do mundo, inspirado por sites como a Wikipédia. Os mapas são criados usando dados de receptores GPS portatéis, fotografias aéreas e outras fontes livres. Tanto as imagens obtidas por processamento dos dados e os dados estão disponíveis sob uma licença Open Database License. Utilizadores registrados podem carregar os históricos dos GPS e editar os dados usando as ferramentas disponíveis.
Mapeamento Colaborativo para informar zonas de frequentes assaltos: O Projeto iniciou com uma Fanpage em redes sociais, contudo, a proposta foi tão interessante que cresceu e se tornou um aplicativo, além de cartazes nas regiões de maior reincidência criminal, conta a publicitária Giovanna Previdi (26 anos).
MONTANDO O BLOG
A montagem do blog foi a outra opção de acesso aos alunos para trabalharem Educação Patrimonial. A proposta da criação de um Blog para auxílio em uma disciplina é bastante verificávelna Internet (não é difícil achar Blogs feito por alunos). Além de ser um método simples e que, praticamente ,todos podem usar, é envolvente, dinâmico e, como já foi dito antes, de fácil acesso.
A turma de História (3º Semestre - Noite) já tinha um e-mail cadastrado (G-Mail) e isso facilitou as coisas. Aproveitando o cadastro do G-Mail, criamos o blog no Blogger usando a mesma conta, assim, qualquer aluno da Turma de História (3º Semestre - Noite) será capaz de incluir postagens sobre Educação Patrimonial, reforçando o aprendizado e treinando sua maneira de comunicação, produção textual, conceitos e comunicação também.
Podendo ser expandida a proposta, usar o Blog para discutir temas de interesse Histórico / Cultural e Educacional, vistos em outras disciplinas.
CONCLUSÃO
Atualmente os alunos contam com inúmeras possibilidades de Comunicação, que são viabilizadas pelos Recursos Tecnológicos. Por que não utilizar esse recurso a favor da Educação? Não basta saber que um Bem é considerado de valor cultural relevante. É preciso também descobrir e informar a todo cidadão sobre as operações necessárias à sua preservação.
A Educação Patrimonial consiste em provocar situações de aprendizagem sobre o processo cultural.