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terça-feira, 26 de abril de 2016

Seminário de Metodologia e Teoria da História II - Influência Positivista na Proclamação da república no Brasil


Seminário Metodologia e Teoria da História II - Influência Positivista no Brasil
Na disciplina de Metodologia e Teoria da História II, discutimos os sentidos do termo História, indo desde o Genérico (conjunto da existência humana no Tempo), o Conceitual (memória e ação consciente dos Agentes que qualificam suas identidades pessoais/sociais) até o Técnico e Científico (História como conhecimento demonstrável e controlável).

Também discutimos as origens das reflexões históricas, sendo, estas, entendidas (especialmente) em Heródoto e Tucídides. Entendimento compartilhado por François Châtelet (historiador, filósofo e professor frances) que cita a Grécia como berço do pensamento histórico ocidental.

Durante o Seminário da referida disciplina, cujo tema de nossa Equipe foi "Influência Positivista na Proclamação da República no Brasil", apresentamos um pouco de Auguste Comte (o homem que quis dar Ordem ao Mundo), o Positivismo e seus aspectos básicos, além de discutir como se deu a chegada e instalação de teorias Positivistas no Brasil e sua influência nas elites que prosperavam.

Por isso, a Turma do curso de História (3º Semestre - Noite) criou este Blog, além de ser uma forma de execitar o Conhecimento dessa disciplina.

EQUIPE
A apresentação deste Seminário ficou por conta da Equipe formada por Aluizio Neto, Lincoln Gadelha, Kellyane Silva e Carlos Roosevelt. 
  • Apresentar aos alunos os ideais do Positivismo iniciado na França
  • Conhecer Auguste Comte e fatores que o direcionaram na criação do Positivismo.
  • Breves noções do Positivismo: Lei dos Três Estados
  • Situação política no Brasil no Segundo Império (1840 - 1889)
  • Positivismo que se instalou no Brasil

AUGUSTE COMTE 

É importante apontar, já que estamos falando de Positivismo, algumas informações sobre seu maior expoente: O francês Auguste Comte (Isidore Auguste Marie François Xavier Comte - 1798 – 1857), considerado "Pai do Positivismo".
  • Nasceu em 1798 em Montpellier (França)
  • Seus pais eram católicos e monarquistas fervorosos. Comte rejeitava tais convicções ainda bem jovem.
  • Aluno brilhante, dos estudos básicos aos superiores, na Escola Politécnica de Paris.
  • Influenciado pelo amigo Henri de Saint-Simon (1760-1825), expoente do Socialismo utópico, com quem viria a romper mais tarde por questões ideológicas.
  • Lançou o Curso de Filosofia Positiva, estudo que objetivava demonstrar porque a Filosofia Positivista deveria prevalecer sobre o Teologismo e a Metafísica.
  • Em 1845, apaixonou-se por Clotilde de Vaux, que morreria de tuberculose no ano seguinte.
  • Clotilde seria idealizada por Comte como a expressão perfeita da humanidade.
  • Auguste Comte morreu de câncer em 1857, em Paris

 
Influência Positivista no Brasil - Auguste Comte
Auguste Comte (1798 – 1857) – Pai do Positivismo

UMA BREVE NOÇÃO DO POSITIVISMO

  • A fundamentação da Filosofia Positiva de Auguste Comte encontra-se na sua célebre Lei dos Três Estados, que pode ser sintetizada pela afirmação de que todas as ciências e o Espírito Humano, como um todo, desenvolvem-se através de três fases distintas.
  • Estas fases são o Estado Teológico, Estado Metafísico e o Estado Positivo.

ESTADO TEOLÓGICO

  • O número de observações dos fenômenos reduz-se a poucos casos e a imaginação desempenha papel relevante.
  • O homem só consegue explicar a natureza mediante a crença na intervenção de seres sobrenaturais o homem não coloca qualquer problema.
  • Além de explicar a natureza, a mentalidade teológica, desempenha a função de coesão social e fundamenta a vida moral.



ESTADO METAFÍSICO

  • Explicar a natureza íntima das coisas, bem como a sua causa primeira e fim último.
  • Diferencia-se do estado teológico pela substituição do concreto pelo abstrato e da imaginação pela argumentação, destruindo assim a ideia de subordinação da natureza e do homem ao sobrenatural.
  • No plano político o espirito metafísico corresponde a substituição dos reis pelos juristas e a sociedade metafísica origina-se de um contrato e tende a basear o estado na soberania do povo.

ESTADO POSITIVO

  • Caracteriza-se pela subordinação da imaginação e da argumentação á observação. A cada proposição enunciada de maneira positiva deve corresponder um fato, seja particular, seja universal.
  • Entretanto, tal posição epistemológica foge do empirismo, na medida em que não procura reduzir o conhecimento á expressão exclusiva de fatos isolados, bem como abandona a consideração das causas dos fenômenos e torna-se apenas pesquisa de suas seis, o espirito positivo deve visar exclusivamente ás relações imutáveis presente nelas.
Percebam que a ideia de Comte sobre a Humanidade segue uma linha evolutiva, progressiva e crescente. Sua noção de mudança está intimamente ligada ao ideal de Crescimento, mudança é igual a melhoria. Segue abaixo um dos vídeos utilizados na Apresentação, onde o Professor dá maiores detalhes da Lei dos Três Estados.

ESBOÇO HISTÓRICO SOBRE O POSITIVISMO NO BRASIL

  • Foi durante o chamado Segundo Império (1840-1889). Por volta de 1850 as ideias Positivistas chegaram ao Brasil.
  • Trazidas por brasileiros que foram completar seus estudos na França.
  • Tendo mesmo alguns sido alunos de Auguste Comte.
  • A situação sócio-política do Brasil no Segundo Império.
  • No Positivismo, o progresso da Humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos.
  • Para um competente governo, uma nova Elite de profissionais (dotados de conhecimentos científicos) deveria estar e permanecer no Poder.
Ainda vivendo uma Monarquia, o Brasil já apresentava algum quinhão novo, ideias diferentes das ideias da Coroa já ganhavam força e essa nova Classe tratou de enviar seus filhos para assegurar uma Educação de qualidade na França. O Positivismo não tinha qualquer condição de florescer no Brasil, por isso pode ser caracterizado como um Ensino Elitista.

Um ponto que deve ser observado é que o Positivismo, em sua base, rejeita toda e qualquer interferência de movimentos religiosos (principalmente da Igreja Católica), pois, para Comte, era um dos passos básicos para a ascenção de qualquer Sociedade o afastamento de tais ideologias. O Positivismo de Comte encontrou no Brasil um lugar cuja formação intelectual de seu povo era providenciada, ainda, nos moldes deixados pelo Marquês de Pombal, Jesuítas e o Ratio Studiorum.

Essa nova onda positivista que chegava ao Brasil instalou um Positivismo difuso, diferente do que era realmente pregado na França, pois não se ateve a todo o seu propósito (principalmente no que diz respeito ao lado religioso do Positivismo), aplicando apenas sua parte metodológica, metódica e científica, mas mantendo muitos pontos como estavam (como a interferência da Igreja).

Depois do famoso Golpe da Maioridade, Dom Pedro II (sequer tinha 15 anos) assume o trono e começam a vigorar a nova ideologia trazida de fora.

POSITIVISMO NA REPÚBLICA DO BRASIL




REPÚBLICA REPRESENTADA POR UMA FIGURA FEMININA 

Desde a Roma antiga a figura feminina já era representada com uma ideia de liberdade. Mas o que cunhou a ideia de liberdade ser uma mulher ,foi a pintura ''A Liberdade Guiando o Povo'' de Eugène Delacroix(1830). Esse quadro foi pintado durante a Revolução Francesa.
Como já sabemos que o povo antes da revolução, eles eram reprimidos e explorados pela coroa e o clero, traduzindo o povo franceses era totalmente sem liberdade.

Durante a revolução eles precisavam achar uma figura para representar a república, já que a monarquia era representada pela figura masculina do rei, então para representar a república, nada melhor que uma figura feminina.

BENJAMIM CONSTANT 

A essa época o apostolado positivista, que se achava separado por laços formais da ala positivista liderada por Benjamim Constant (então ministro da guerra) reconcilia-se com este e passa a ter atuação marcante no estado político que estava nascendo. Devemos destacar nas suas atividades as seguintes medidas republicanas sob influência do Positivismo:
  • A bandeira republicana com seu dístico ORDEM E PROGRESSO
  • A separação da igreja e do estado
  • O decreto dos feriados 
  • O casamento civil
  • Liberdade religiosa e profissional
  • Proibição do anonimato da imprensa 
  • Abolição de medidas anticlericais e mais tarde, com a reforma  educacional de Benjamim Constant, alcançaram um elemento precioso para a divulgação e expansão das ideias positivistas.




POSITIVISMO - MÚSICA DE MANOEL ROSA
A verdade, meu amor, mora num poço
É Pilatos lá na Bíblia quem nos diz
Que também faleceu por ter pescoço
O autor da guilhotina de Paris

A verdade, meu amor, mora num poço
É Pilatos lá na Bíblia quem nos diz
Que também faleceu por ter pescoço
O infeliz autor da guilhotina de Paris

Vai, orgulhosa, querida
Mas aceita esta lição:
No câmbio incerto da vida
A libra sempre é o coração

O amor vem por princípio, a ordem por base
O progresso é que deve vir por fim
Desprezaste esta lei de Augusto Comte
E foste ser feliz longe de mim

O amor vem por princípio, a ordem por base
O progresso é que deve vir por fim
Desprezaste esta lei de Augusto Comte
E foste ser feliz longe de mim

Vai, coração que não vibra
Com teu juro exorbitante
Transformar mais outra libra
Em dívida flutuante

A intriga nasce num café pequeno
Que se toma pra ver quem vai pagar
Para não sentir mais o teu veneno
Foi que eu já resolvi me envenenar

CONCLUSÃO DO SEMINÁRIO SOBRE INFLUÊNCIA POSITIVISTA NO BRASIL

"O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim"  - Lema do Positivismo que pode ser entendido na bandeira nacional.


O Positivismo que se instalou no Brasil segue uma linha diferente, em desalinho com a linha Positivista original. Enquanto no Brasil os ideais positivistas se destinam aos da camada mais abastada, o Positivismo idealizado na França vai aos mais pobres.

O cenário social brasileiro da época colaborou para que o Positivismo se instalasse contra a Coroa, afinal, esta já havia enfrentado várias revoltas de indole separatista (Sabinada, Cabanagem, Balaiada e Inconfidência Mineira), sua instabilidade era visível.

A contribuição do Positivismo para o Brasil e para toda a metodologia histórica é inegável, contudo, vale ressaltar a necessidade que uma criticidade na análise da História era muito necessaria.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  1. Augusto Comte - consultado em 08/04/2016
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Auguste_Comte
  2. Positivismo - consultado em 08/04/2016
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Positivismo
  3. Positivismo no Brasil - consultado em 11/04/2016
    http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/positivismobrasilcsc.html
  4. A Matriz Positivista na Educação brasileira - consultado em 08/04/2016
    http://www.uniesp.edu.br/fnsa/revista/downloads/edicao1/artigo-claudemir-goncalves-de-oliveira.pdf
  5.  Aula 44 - Sociologia - O Positivismo e a Sociologia de Auguste Comte - consultado em 11/04/2016
    https://www.youtube.com/watch?v=oyh-Ter6tPg
  6. Charge sobre a República do Brasil
    https://historiativanet.files.wordpress.com/2011/11/proclamacao-da-republica.jpg
  7.  Bemjamim Constant - consultado em 14/04/2016
    www.youtube.com/watch?v=YiOcPFdofi0
  8. Positivismo - Música de Manoel Rosa - consultado em 11/04/2016https://www.youtube.com/watch?v=0LPjOgXLY5A

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Quadrinhos no ensino da História - Coleção Redescobrindo o Brasil (Editora Brasiliense)


A chamada Arte Sequencial (como é definido o estilo História em Quadrinhos no quesito Arte), é muito valorizada lá fora, muito diferente do que ocorre no Brasil, onde tal gênero é sinônimo de produto destinado ao público infantil.

Histórias em Quadrinhos são uma ótima opção para abordar a História. Para citar apenas alguns exemplos:
Estamos falando de histórias em quadrinhos que retratam eventos históricos, por isso não falamos da Mafalda, cuja abordagem é uma intensa crítica social e política por parte de personagens que ainda são crianças.

É comprovada a eficácia do uso de Histórias em Quadrinhos na didática da disciplina de História (sendo redigidos muitos, não apenas pelo fato de que há maior interesse nesse tipo de Layout do que nos livros convencionais, mas pela liberdade que os autores tem para retratar Fatos Históricos.

Aqui no Brasil, a Editora Brasil-América - EBAL (fundada em 18 de Maio de 1945 por Adolfo Aizen) é considerada uma das pioneiras na produção/edição das primeiras Histórias em Quadrinhos dedicadas a temas históricos.

É interessante verificar que a referida editora trabalhava suas publicações com uma abordagem Positivista, já que as histórias eram criadas por Historiadores que valorizavam a prevalência do Herói documentados nos registros históricos.

Capa da Edição de "Da Colônia ao Império - Um Brasil para inglês ver..."
Com a Redemocratização, o mercado de quadrinhos (literatura em geral) ganhou mais liberdade para trabalhar certos assuntos e a temática Positivista, ora verificada, não se faz tão forte. Foi comentado acima a liberdade dos autores tem de trabalhar alguns temas em Quadrinhos. Esse fator pode ser uma "mão na roda" para o Professor/Educador que sinta necessidade de abordar temas sociais em sala de aula.

Com novas possibilidades, podemos destacar a coleção com o sujestivo nome de "Redescobrindo o Brasil" (Editora Brasiliense), com uma releitura descontraída dos principais Fatos Históricos envolvendo a História do Brasil. Em primeiro, "Da Colônia ao Império - Um Brasil para inglês ver e latifundiário nenhum botar defeito", um trabalho de Lilia Mortiz Schwarcz (Historiadora e Antropóloga) e Miguel Paiva (Cartunista e Diretor de Arte).

Capa da Edição de "Cai o Império - República Vou Ver"
Em seguida temos "Cai o Império - República vou ver", um trabalho de Angeli (Cartunista) e, novamente, Lilia Mortiz Schwarcz (Historiadora e Antropóloga), agora discutindo a Proclamação da República e outros temas, ainda relevântes na Sociedade brasileira, como racismo, violência e o famoso "jeitinho brasileiro".

terça-feira, 12 de abril de 2016

Documentário - O Dia que durou 21 anos

O Documentário O Dia que Durou 21 Anos (dirigido por Camilo Galli Tavares) aborda, de forma documentada por vídeos, fotos e documentos, a intervenção do Governo Americano nos bastidores da política brasileira, que se estende desde o mandato do então Presidente Jânio Quadros até a instalação do Golpe de Estado de 1964.
 
O jornalista Flávio Tavares (militante da oposição ao regime militar de 1964) comentou que, de início, a ideia era contar a história do pai do diretor Camilo Galli , mas Camilo mudou seus planos e decidiu abordar a participação do governo norte-americano numa conspiração que iniciou a Diratura Miliar (1964 a 1985) no Brasil.

Em entrevista ao site Folha de S. Paulo, Camilo Tavares disse que "Queria entender por que sequestraram um americano. A gente tem pouca noção de quanto os Estados Unidos interferiram [no golpe]. Então o filme foi uma busca por essa resposta".


O então Embaixador dos E.U.A. no Brasil, Lincoln Gordon

A RELAÇÃO DE LINCOLN GORDON COM A DITADURA MILITAR NO BRASIL

Além de pressionar a Casa Branca e o presidente americano John Kennedy, o então Embaixador dos E.U.A. Lincoln Gordon usou de recursos financeiros para financiar opositores políticos de João Goulart - Jango, concluíndo que o Brasil rumava para a "Esquerda" e, eventualmente, se tornaria “Não uma Cuba, mas uma China”, contribuíndo efetivamente para o famoso Golpe de 64.

O que se deve ter em mente não é um desenrolar da Ditadura Militar no Brasil, mas a visão norte-americana de que o Brasil (potência emergente) era alvo dos interesses econônicos da Nação Americana e como indivíduos como João Goulart e Leonel Brizola ameaçavam estes "interesses".

terça-feira, 5 de abril de 2016

Estudo reconstrói mapas das Capitanias Hereditárias


As Capitanias Hereditárias foram um sistema de administração territorial usado pelo então monarca D. João III, dividindo o território brasileiro em concentrações menores de terreno que vão desde o litoral até as limitações definidas no Tratado de Tordesilhas. Essas faixas de terreno eram administradas por pessoas de confiança da Coroa, os chamados Donatários.

Esse procedimento tinha diversas finalidades como colonização, salvaguardar, administrar e gerenciar os recursos da Colônia de forma geral. Porém, o Sistema (que funcionou na colonização africana) não foi um sucesso aqui. Entre outros motivos, os constantes ataques dos nativos (Íindios) e a falta de recursos disponibilizados.

Segue abaixo gráfico normalmente aplicado nos materiais didático.
Capitanias Hereditárias - Convencional limitação territorial

Essa é a forma como o assunto vem sendo apresentado nos materiais escolares, contudo, no ano de 2014, o engenheiro Jorge Pimentel Cintra (professor na Escola Politécnica da USP) apresentou um artigo que questiona o conteúdo ensinado ,no que diz respeito a esse assunto.

Cintra reconstruiu todos os limites apontados das Capitanias, com base em documentos de época (Cartas de Doação e Carta Foral entre 1534 e 1536) e o resultado propõe uma grande mudança no que é apresentado nos livros escolares, pois as Capitanias do Norte, conforme ilustração abaixo, deveriam ser divididas com base nos meridiano.
Capitanias Hereditárias - Capitanias do Norte limitadas a partir dos Meridianos e não os Paralelos

As cartas cartográficas da época foram feitas por Bartolomeu Velho (1561) que não tem divisas marcadas. As Capitanias do Norte estão nomeadas com linhas imaginárias verticais.

A banca que recepcionou o texto de Cintra se divide na relevância do trabalho de reconstruir as limitações das Capitanias Hereditárias. Enquanto que Jurandyr Luciano Sanches Ross (Geógrafo brasileiro) entende a mudança como algo de incrível impacto nos materiais de ensino da História do Brasil Colônia, Renato Franco (professor de História do Brasil Colônia na UFF) acredita que a descoberta não impacta diretamente aos fatos já estudados, tratando-se, apenas, de um apontamento de imprecisões cartográficas.

De qualquer forma, é inegável a necessidade de alterar os mapas dos próximos livros e a forma de discutir o assunto nas disciplinas de História do Brasil dentro das salas de aula. Ainda, estima-se que os livros de História sejam alterados até 2017.

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