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O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) abriu as inscrições para a 5ª edição do Prêmio Luiz de Castro Faria. Podem ser inscritas monografias de graduação, mestrado, doutorado e artigo científico relativos à preservação do patrimônio arqueológico brasileiro. Em 2017, o prêmio celebra os 55 anos da publicação da Lei de Arqueologia (Lei nº 3924/1961). O edital completo e a relação dos trabalhos vencedores das edições anteriores estão disponíveis no portal do Iphan
Os trabalhos deverão ser entregues no Centro
Nacional de Arqueologia, situado no endereço: SEPS 713/913 Bloco D 3º
Andar - Edifício Iphan, Brasília/Distrito Federal, impreterivelmente até
as 18 horas do dia 9 de junho, ou enviados por Correio (por
correspondência registrada com Aviso de Recebimento - AR), até a data
indicada, sendo o carimbo de postagem do Correio considerado como o
comprovante de remessa no prazo.
Os vencedores serão anunciados no dia 25 de
agosto, mediante publicação do resultado no Diário Oficial da União. A
premiação para as categorias de Monografia de Graduação, Dissertação de
Mestrado e Tese de Doutorado, é de R$ 10 mil, R$ 15 mil e R$ 20 mil
reais, respectivamente. Os trabalhos vencedores da Categoria Especial –
Artigo Científico - receberão R$ 5 mil.
Preservação do patrimônio arqueológico
O Prêmio Luiz de Castro Faria foi criado em 2013, com o objetivo de
reconhecer a pesquisa acadêmica que verse sobre o tema da preservação do
patrimônio arqueológico brasileiro. Nesse sentido, o Iphan, através do
Centro Nacional de Arqueologia (CNA), prestigia os trabalhos
desenvolvidos sob a forma de monografia de graduação, dissertação de
mestrado e tese de doutorado, que representem originalidade e
contribuição para o tema.
O concurso faz referência à atuação do museólogo
e antropólogo Luiz de Castro Faria. Figura atuante no Museu Nacional da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ele contribuiu para a
formação de várias gerações de especialistas e professores no campo da
arqueologia. Antes de voltar-se ao estudo da antropologia, no qual teve
grande dimensão, Castro Faria dedicou-se à pesquisa e preservação de
grutas naturais e sambaquis em quase todo o litoral brasileiro. Seus
registros científicos reconstituíram parte da história do Brasil e
fortaleceram o movimento de conscientização sobre a importância dos
sítios arqueológicos.
Inclusive, ele foi um importante articulador de
políticas públicas, junto com o fundador do Iphan, Rodrigo Melo Franco
de Andrade, especialmente nas décadas de 1950 e 1960. Um dos principais
legados dele foi o anteprojeto da Lei 3.924/61, sancionada pelo
presidente Jânio Quadros. A norma dispõe sobre os monumentos
arqueológicos e pré-históricos no país e determina, entre outras
medidas, que esses elementos fiquem sob a guarda e proteção do Poder
Público.
Dessa forma, o Prêmio reconhece o trabalho de
Luiz de Castro Faria como mediador entre a academia e a administração
pública. Símbolo de uma geração pioneira e idealista, a atuação do
pesquisador é uma inspiração para quem luta pelo estudo do nosso passado
e ampliação das iniciativas de preservação do patrimônio arqueológico.
Outras informações: Centro Nacional de Arqueologia
Telefone: (61) 2024-6300
E-mail: premio.cna@iphan.gov.br
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Fernanda Pereira – fernanda.pereira@iphan.gov.br
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